terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O beijo do sapo

Qto tempo... Ano novo... Vida Nova... Q nova que nada. Mesmas dívidas, mesma casa, mesmos problemas... Mesmos baphos...

Segundo dia do ano, fui para uma chácara na festa de confraternização dos funcionários da empresa dos pais de uma amiga (sim, fui de bicão, sou quase uma funcionária fantasma rsrs). Há anos participo, sempre com as mesmas amigas e os mesmos funcionários.
Mas dessa vez, tinha um diferente. Sabe aquela sensação de 'já vi essa pessoa'? Então, logo percebi que era recíproco, porque ele ficava  me cercando igual se cerca frango.
Descemos em direção a piscina, todos entraram, menos eu por causa da regressiva  progressiva hahaha...
E naquele momento crucial em que fico sozinha, eis que surgiu esse ser... do além... porque não o vi descendo na nossa direção... nem de onde saiu.
"- Vc não é a Júlia... ou Prisllayne...?"
"- Prisllayne, pq?
"- Vc não lembra de mim?"
"- Vc não é me é estranho, pq?
"- Não lembra daquilo atrás do colégio?"
"- Daquilo o que?"
"- Do nosso selinho. A gente tinha uns 12 anos"
E eu ainda pra encerrar a conversa, mais vermelha que a superfície de Marte (sou intelectual tá), pergunto onde ele trabalha.
Oras, se é festa dos funcionários...

Claro que lembrei dele. Aquela figura horrenda, parecendo o gonzo, meu namoradinho de infância. Sim, em meados de 1998, e eu com 12 ou 13 anos.
Só que uma pessoal normal, perguntaria 'vc não estudou no ano tal no colégio tal? Lembra do fulano? Lembra do ciclano?".
Ele tinha que me colocar em maus lençóis. O melhor foi que depois, cai na risada, todo mundo me olhando sem entender nada.
Acabei divulgando pq uma coisa dessa, não se esconde, se compartilha. E ainda fui obrigada a ouvir frases realistas como
"não tinha nada melhor não?"
#FATO

Ps: Acreditem, ele é igualzinho o gonzo nessa foto. Até o óculos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Éramos felizes...

E não sabíamos. Fugindo do tema do meu blog (baphos, sim, baphos!!), resolvi me inspirar em alguns últimos acontecimentos para fazer esse post. Sabe aquele tempo que foto era recordação? Que Kinder ovo custava 1 real o Big Mac R$ 4,50? Brincávamos de esconde-esconde, stop, pulava elástico, jogava bete, andava carrinho de rolimã... Mandava carta, colecionava papel de carta... Ñ havia DM, MSN, Facebook... nada! O modo mais simples de mandar um recado era correr até a casa do amigo ou telefonar (e sabíamos todos os números de cor).
Colocávamos tudo de uma vez na boca haha....
Fiquei sem entender o que era exatamente os "caras pintadas" da era Collor (era mto nova), ficamos abismados com o clone da ovelha Dolly, ansiosos com o Arquivo X, odiava a TV colosso, e não entendi o que significava "Comer tatu é bom, que pena que dá dor nas costas". E essa nova geração, vive o que? Xbox? PS3? Facebook? Twitter? Juro, tenho pena.







A gente tomava direto do plástico mesmo, e nunca tivemos problemas de saúde por isso.


Aposto que vc assistia Doug, Blossom, Barrados no baile, Chaves e Chapolin até hj aliás, mas principalmente, pirava nos experimentos do Mundo de Beakman, sempre quis sentar num sofá como do 'senta que lá vem a história', voar na nave da Xuxa e visitar um castelo mágico como do Castelo Rá-tim-bum.

Musos? Há, tínhamos muitos, desde New Kids on The Block até Westlife. Dos gringos, Leo di Caprio e Nick Carter... OMG! Os 2 loirinhos mais lindos da face da terra. Mas aqui, foi um outro loiro... o Cláudio Heinrich... Bons tempos de Malhação. Algumas tb piravam no Mosca das Chiquititas, mas gosto é q nem coo... hehe


Das musas há controvérsias, tinha a feiticeira, a tiazinha, a mulher da banheira do programa do Gugu... Mas nossa super ultra mega power musa era a Carla Perez. Duvido quem nunca colocou o som da TV no último num daqueles programas dominicais de auditório para dançar igual a ela.

Todos acreditavam que se comprasse bala na saída da escola, a bala poderia estar com droga; não podíamos ver um carro preto com insufilme que saíamos correndo; imaginava como seria o ET de Varginha e o Chupa-cabras; e aquela que mais dava medo: a loira do banheiro.

Sei q mtos vão achar: mas de novo essa nostalgia? Sim! O blog é meu posto o eu quiser husahusahus. Afinal, qm ñ sente saudades de ligar a tv e ficar apreensivo com as histórias do Você decide... Lamentar o final do domingo rindo com o Sai de Baixo... Ligar o rádio e ouvir Milla, Pagode da amarelinha, Macarena... E correr pra pegar uma fita k7 pra gravar música, e sem querer gravar a voz do locutor junto... Mas pra finalizar, vai aqui minha revolta. E isso, tudo culpa dos meus pais que me fizeram crescer com essa frustração. Todos sabiam qual era o sabor, o gostinho, mas eu só ficava na vontade. E sabe pq? Pq eles não compravam de propósito, só pra que eu não comesse só pq ñ era de comer der.

sábado, 26 de novembro de 2011

Peitinho!


Natal de 2010. Caos Aéreo. 5 longas horas esperando o voo (sem acento) da minha prima chegar. Eu, acompanhada de meus pais e minha irmã caçula, já não aguentava mais a demora. Com um vestido longo comprado diretamente no Brás, e estreiando naquele exato momento, estava arrasando. Avistei o voo no horizonte, todos exaustos ansiosos. Pra variar, não poderia deixar em branco, tive que levantar minhas 2 mãos, para aplaudir o voo tão esperado, assoviar e grita; uhuul, enfim chegou! Nessa hora, minha mãe evapou-se para o banheiro, minha irmã então, deveria ter cavado um buraco, porém meu papi ficou ali, só visualisando a cena haha. Eu, firme e forte no meu protesto. Enquanto minha família havia desaparecido,  todos (do aeroporto, isso mesmo TODOS) aproveitaram meu entusiasmos para aplaudir, assoviar e gritar. Não sou barraqueira, mas enfim... Meu pai há tempos não via minha prima e queria reconhecê-la na hora da saída do avião. Muito sincera brincalhona, falei alto pra variar:
- Pai, quando você ver uma loira, alta, de saltão parecendo um traveco, é ela.
Após receber minha prima e saber o que havia acontecido (o óbvio néh), fomos para o carro. No caminho, percebi uma coisa... uma coisa... nada agradável. Meu vestido havia descosturado na base do seio, deixando a ‘poupinha’ de fora. Claro que não percebi na hora, e ainda por cima fiquei com os braços erguidos, aplaudindo... assoviando... Ai meu Deus. Que vexame. Um dia depois, num famoso pagode da cidade, estou dançando, quando chega um gato:
- Ei, conheço você.
- Aé, de onde?
- Não era você que estava ontem no aeroporto esperando a prima, assoviando, gritando e esperando uma prima que parecia traveco? 
- Essa minha prima? (apontando pra ela claro)
- Nossa, mas ela não parece um traveco.
Nesse momento, ouvi um berro agudo e vi 2 mãos firmes vindo na direção do meu pescoço...
Melhor ser dedurada pra minha prima do que por ter pagado peitinho.

sábado, 19 de novembro de 2011

Dá zero pra ela...

Quem disse que estudar no colégio onde seu pai dá aula é vantagem? Além das cobranças, eu tinha que ser 'exemplar' e educada. Se bem que sou as duas coisas haha! Enfim, sabe aquele professor baixinho, gordinho, com mau hálito e que sempre conta aquelas piadinhas podres bagarai legais? Então, eu tinha um, só que ele não só contava a piada para a sala inteira, como ia até a minha carteira, me forçando a rir. E como se não bastasse, ainda tinha os jatos de gotículas fedorentas saindo daquela bueiro boca, e claro que eu já tinha virado alvo de piada entre meus queridíssimos amigos.Como lidar com isso? O Professor era amigo do meu pai néh!
Uma bela manhã, no recreio êêêêê, de costas para o pátio, e de frente a minha sala, pergunto a uma amiga:
- Que aula é agora?
- Do professor Zingo Schneider's.
E eu, boca aberta...
- Ah não, lá vai vir ele com as piadas sem graças, com aquele bafo de onça, me forçando a rir mais que a Hebe...
Adivinha quem tava atrás de mim?
Pois é, já imaginam.
Resultado: acabaram as piadas! E passei a usar óleo de peroba na cara para assistir as aulas. hehe!

Obs.: os nomes utilizados são fictícios, claro! haha

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Aqui jaz uma funkeira...

2001: febre do Bonde do Tigrão. Eu claro  como adoro dançar, sei até hoje todos os passinhos da época.
Estava numa balada comemorando o aniversário de um amigo. Vestida com uma saia do tipo executiva até os joelhos e uma fenda atrás, fui me acabar na dança. Começa tocar os funks do momento para a alegria geral. Arrasando até o chão, com aquela saia apertada que mal dava para andar, resolvi fazer um chão chão chão quando ouvi um barulho vindo da parte posterior do meu corpo. Levantei na hora e disfarçadamente, perguntei a uma amiga se havia algo errado com minha saia. Ela disse que não, então voltei a fazer o que estava fazendo.

Enfim, ouvi de novo a porcaria do barulho, mas dessa vez, eu tinha certeza que algo havia ocorrido. Por sorte que à meia luz, começou a tocar marchinhas de carnaval e a galera fez um tremzinho. Aproveitei o momento para embarcar no trem até próximo do banheiro. O problema seria sair de lá. Meu Deus, que desespero. Metade do meu bumbum de fora e toda da galera da minha sala do ensino médio e a família do meu amigo lá.

A salvação foi uma colega, que usava saia por cima da cala jeans, então ela me emprestou. Só tinha um pequeno problema: ela era uns 10cm menor que eu, então, a saia ficou parecendo um cinto. Terminei a noite esperando meu pai me buscar na frente da balada, sendo alvo de buzinas. Sorte a minha que não estava parada na esquina.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tinha que ser o Chaves...

Num determinado estado, tem um determinado apresentador que, devido suas presepadas, está até famoso nos programas CQC e Agora é Tarde. Enfim, o cara é assustador desprovido de beleza e de talento, e que programinha ruim aquele hein. Porém, é justo aquele que assistimos pra ver as baixarias que ocorrem pela capital sabe. Numa bela tarde, estava de carona com minha antiga chefe, na época era atual, conversando sobre a carência de bons programas locais. Claro que não poderia deixar de citar essa figura bizarra. E como se não bastasse, me empolguei falando, falando sem parar da sua falta de talento, mas principalmente do quanto ele é feio.
- Mas Prisllayne, sabia que ele nem era tão feio?
- Como assim? Vocês se conhecem?
- Sim, fomos noivos.
Falar isso justo pra chefe? Mancada hein

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A paquera...

Ser paquerada sempre é bom, seja pelo gato da faculdade, seja pelo charmoso do seu vizinho, ou seja pelo gordinho nerd que te trombou na rua. A questão é: ser paquerada eleva nosso auto-estima #fato. Mas não to falando pra ninguém retribuir as cantadas que levamos na frente de obras, ok?!

Mas o caso é o seguinte, estava eu, andando numa das ruas principais do meu bairro, quando encontrei aquela antiga colega, e não nos víamos há anos. Mal tinha dado tempo de dar oi, e um cara lindo passou de moto e começou a mexer com a gente. Eu, me achando encabulada, relatei a minha colega "ah, esse cara é bonito né? Já ficou me olhando algumas vezes na locadora".

Obtive a seguinte resposta: Sério? Ele é meu marido. Ok, já entendi. Mas naquele momento, infelizmente havia asfalto suficiente para que fosse incapaz de abrir um buraco e enfiar minha cara.